quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

O coronavírus está escancarando a falta de estrutura nos hospitais públicos brasileiros

 Por Gilson Silva de Lima



Que os hospitais brasileiros andam caindo os pedaços não é de admirar. Que falta medicamentos para os doentes, todo mundo sabe há muito tempo. Que não existe material suficiente para os profissionais, nem sequer EPI existe em todos os hospitais, não digo todos, mas muitos sabem. Que a maioria dos médicos são ignorantes por falta de preparo e estresse de um numero de paciente grande que tem que atender durante ao seu plantão, quase todos percebem quando buscam auxilio medico.

O que muitos não têm percebido é que a pandemia do coronavírus está nos mostrando uma realidade que também não é de se admirar. Principalmente no Brasil. Que é a falta de preparo dos profissionais da área da saúde frente a uma pandemia de vírus tipo o que está ativo no momento. Não sabem o que fazer. E o mais engraçado é que a culpa não é desses profissionais que atuam na saúde. A culpa está em um sistema politico fracassado e mentiroso chamado democracia.

Uma democracia fascista que não visa à vontade do povo. Mas sim a vontade da minoria que ocupam uma elite. E essa mesma elite ainda tem coragem de propagar nas redes sócias e em outras mídias que o povo não sabe votar. Quanta baboseira! Como se o povo pudesse prever o futuro. Mas o povo não pode prever o futuro. Só pode acreditar nos indivíduos que escolheram e elegeram. O problema maior é que quando os indivíduos eleitos assumem o poder, em vez de trabalhar unidos em prol do bem do povo, trabalham desunidos em prol do próprio bolso.

E isso gera um país péssimo administrado. O exemplo maior esta acontecendo agora. Todo o SUS parado porque não sabe como lhe dar com a situação da pandemia do coronavírus. Então o melhor a se fazer é mandar as pessoas morrerem em casa e colocar no atestado de óbito que foi morte por coronavírus. Porque se procurar os hospitais para se consultar de uma dor, não consulta, só os casos mais graves. Assim o individuo volta pra casa com sua dor de repente dar um infarto, foi morte por coronavírus.

Triste e lamentável que estamos nesta situação como país. Um despreparo total na área da saúde. Com falta de recurso, de estrutura e infraestrutura dos hospitais e de capacitação dos profissionais. O povo precisa amadurecer o mais rápido possível e não aceitar que tenhamos que perder ente querido porque os hospitais só estão atendendo aos casos mais graves, de estrema urgência. Como se todo caso não fossem grave. É apenas uma ferida não é grave. Talvez hoje não. Mas por falta de atendimento amanhã virou um câncer.

Não dar pra se conformar com uma situação assim. Que o coronavírus é uma doença perigosa todo mundo sabe. E que os hospitais brasileiros estão evitando aglomeração por causa dela, é plausível. O que não é plausível são os hospitais brasileiros não terem uma área só pra atender pessoas que possuem outras enfermidades e que também precisam de cuidados médicos. Pois isso está levando muitos à morte por outras doenças. Precisamos rever essa situação para o futuro e nos tornar melhor que isso. Como país, podemos ser melhores, pois temos riqueza o suficiente pra isso. Ela só tem que ser aplicada no local certo.

G1 GO acaba de noticiar a morte do prefeito de Goiânia Maguito Vilela

 

Morre Maguito Vilela, prefeito licenciado de Goiânia

 

Político lutava contra uma infecção de bactérias e fungos nos pulmões após se recuperar da Covid-19. Ele estava há mais de 80 dias em UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

 

Por Vanessa Martins, G1 GO

00:00/01:

Maguito Vilela, prefeito licenciado de Goiânia, morre por complicações de Covid-19

 

O ex-governador de Goiás e prefeito licenciado de GoiâniaMaguito Vilela (MDB), faleceu nesta quarta-feira (13), aos 71 anos. A informação foi confirmada pelo secretário de Comunicação da capital, Bruno Rocha Lima. O político estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulolutando contra uma infecção pulmonar, em decorrência da Covid-19, da qual já havia se recuperado.

 

A nota divulgada pela Secretaria de Comunicação da capital informou que "a família está providenciando o traslado do corpo de São Paulo para Goiás e ele deve ser sepultado em Jataí, sua terra natal". O Hospital Albert Einstein confirmou a morte do político. Segundo a unidade de saúde, Maguito faleceu às 4h10 desta quarta-feira.

 

Maguito perdeu duas irmãs para a Covid-19 em intervalo de menos de dez dias em agosto de 2020. No dia 19, morreu Nelma Vilela Veloso, de 76 anos, que tinha diabetes e problemas pulmonares, comorbidades que agravaram o quadro. Já no dia 28, a irmã mais velha, Nelita Vilela, de 82 anos, também faleceu. O político passou por vários cargos públicos em Goiás: vereador, prefeito, governador e senador. Foi eleito gestor da capital com 52% dos votos no 2º turno das Eleições 2020, tomou posse de forma virtual e se licenciou do cargo. 


Internações e tratamento

 

Luiz Alberto Maguito Vilela testou positivo para o coronavírus em 20 de outubro de 2020. Dois dias depois, ele foi internado em um hospital de Goiânia. No dia 27 de outubro, o político recebeu diagnóstico de até 75% de inflamação nos pulmões e um alerta para o nível crítico de saturação de oxigênio no sangue. No mesmo dia, ele foi transferido para São Paulo. Maguito foi entubado três dias depois, após piora no quadro respiratório. No dia 8 de novembro, ele foi extubado, mas o político ainda precisava de suporte de oxigênio. No dia 15, data do primeiro turno da eleição, o emedebista foi entubado pela segunda vez para fazer uma broncoscopia para verificar as causas da piora na inflamação dos pulmões.


Dois dias depois Maguito começou um tratamento respiratório com uma máquina chamada ECMO, que funciona como os pulmões e o coração de forma artificial. Além do procedimento, o político passou por uma hemodiálise para ajudar as funções dos rins. No dia 24, ele passou por uma cirurgia de traqueostomia, que consiste em abrir um pequeno buraco na garganta, diretamente na traqueia, para auxiliar na respiração.

 

Em 3 de dezembro, após testar negativo para Covid-19, Maguito foi transferido para um leito de UTI comum do hospital. Depois de dois dias, a ECMO foi retirada. No dia 9 de dezembro, os médicos começaram a redução intensa dos sedativos. Filho dele, Daniel Vilela chegou a dizer que o pai demonstrou plena consciência sobre ser o prefeito eleito de Goiânia. Ainda na UTI, Maguito tomou posse por meio de assinatura eletrônica. Segundo o médico Marcelo Rabahi, que acompanhou e tratou o político, nesse dia ele demonstrou boas chances de recuperação.

 

Em 11 de janeiro, o político apresentou um sangramento nos pulmões e passou por uma cirurgia para controlar o quadro. Após o procedimento, ele não teve mais hemorragias nos órgãos e voltou a ter um quadro estável, com redução dos sedativos. Maguito teve uma piora no quadro de saúde com uma infecção nos pulmões provocada por bactérias e fungos. A equipe médica iniciou tratamento com antibióticos e remédios vasoativos para controlar a pressão arterial de forma artificial.


Texto completo disponível em: