Passando por uma estreita rua
De longe se avista a pessoa amada
Atracada com outra quase nua.
O ódio no mesmo momento desperta vingança.
Os piores sentimentos de matança
Mas ao mesmo tempo uma voz
Vem lá do fundo do interior
E diz: - você não é assassino, é amor!
- Vai a algum lugar, não ao bar!
- Quem sabe ao parque, isso, tente,
Ser criança de novo, diversão!
E não se sabe o porquê, mas,
Toma-se a decisão de ouvir a voz do coração!
Porém, o que fazer no parque com tanto ódio com tanta
decepção?!
De repente um tropeço e um esbarrão,
Uma linda morena corpo violão!
Olhos azuis, cabelos tão lisos, voz tão doce!
Rosto belo molhado de muitas lágrimas!
Então, a ela pergunta-se, o que aconteceu?!
Ela estranhamente diz que precisa de um amor!
Gilson Silva de Lima