terça-feira, 29 de abril de 2014

O belíssimo trabalho de Ivan Cruz com enfoque na valorização das brincadeiras tradicionais

















































BIOGRAFIA DO ARTISTA PLÁSTICO IVAN CRUZ


O artista Plástico Ivan Cruz nasceu em 1947 nos subúrbios do Rio de Janeiro, e brincava pelas ruas de seu bairro como toda criança...
Apesar de amante da Arte, enveredou-se pelo caminho do Direito e se formou em 1970, mas nunca deixando de lado a pintura, o que mostrou frequentando a Sociedade Brasileira de Belas Artes nos anos 60 e visitas constantes ao MAM e ao Museu Nacional de Belas Artes. Em 1978 troca o sucesso financeiro do Rio pela beleza natural de Cabo Frio: o sol, o mar e seus frutos contagiam seu espírito.
No ano de 1986 resolve abandonar a advocacia e se dedicar integralmente à produção artística, e lembra que quando jovem, a primeira pintura que conheceu foi de Portinari em sua fase geométrica. A sua preocupação foi sempre com a criação e não com a cópia ou engajamento em alguma Escola já criada. Ingressa na Escola Brasileira de Belas Artes (hoje EBA) da U.F.R.J., frequentando seus bancos escolares pelo tempo que julgou necessário. Sempre acreditou ser o ecletismo a sua unidade, querendo sempre criar e não copiar apenas.
Passou a fazer uma série de exposições em Cabo Frio e demais municípios da Região dos Lagos, além do Rio de Janeiro, sempre com estilos diversos a cada exposição, passando por temas abstratos e figurativos, das mais diversas variações de sua expressão pessoal.
Em 1990, se preparando para uma exposição em Portugal, Ivan Cruz pintou seus primeiros quadros com temas de sua infância, mais precisamente suas Brincadeiras. O sucesso foi tão grande por aqui, que ele cancela sua exposição em Portugal e expõe em várias cidades da Região dos Lagos e no Rio de Janeiro.
Passou a retratar em suas telas: piões, crianças pulando corda, jogando bola-de-gude, pulando amarelinha, soltando pipa, pulando carniça e muito mais...
De 1990 até hoje, Ivan Cruz pintou cerca de 600 quadros, retratando mais de 100 brincadeiras distintas, e chamou essa série de “Brincadeiras de Criança”, que cresceu de tal forma sua expressão e repercussão que se transformou em um projeto, pois passou a reunir em suas exposições não só os quadros, mas os brinquedos retratados, oficinas de brincadeiras e confecção de brinquedos, contadores de história, além de uma ambientação com músicas da época, como cantigas de roda...Tudo nascido do sonho, da saudade e da vontade de fazer com que todos voltassem a brincar e as crianças de hoje aprendam o verdadeiro espírito dessa arte que está sendo deixada de lado hoje em dia.
Ivan Cruz baseia seu trabalho na frase que criou: “A criança que não brinca não é feliz, ao adulto que quando criança não brincou, falta-lhe um pedaço no coração”.
Sucesso total, o projeto vem crescendo com inúmeras exposições em várias instituições e espaços culturais, sempre ganhando força e aplausos das mais diversas camadas sociais e profissionais, por apresentar como importante ferramenta para as áreas de Arte-educação, Pedagogia, Educação Física, Música, Psicologia Infantil, Literatura entre outras, sempre servindo também como disseminador das Artes Plásticas no público em geral.

Em 1999, a Telemar, reproduziu oito telas suas em cartões telefônicos, numa produção de mais de um milhão de cartões na série “Brincadeiras de Criança”.
Ivan tem como objetivo divulgar o máximo possível esse seu resgate ao lúdico, à imaginação, quer incentivar ao máximo o desenvolvimento real das nossas crianças no feliz mundo das brincadeiras, fugindo dos custos e problemáticas urbanas que esse público tanto sofre nos dias atuais, confinadas a play-ground, ao à frente de computadores, TVs e videogames, desacostumadas ao convívio coletivo e ao desenvolvimento motor proporcionado por tais jogos infantis de outrora.
Hoje as imagens criadas por Ivan Cruz, podem ser vistas em camisetas, imãs de geladeira, jogo da memória, gravuras e diversas aplicações destas, pois todos devem ter acesso à Arte e à tão rico tema. Compôs também uma música, que tem letra do artista e música de Marcos Vinícius com esse tema.
Suas telas são de cores fortes e variadas de cerca de 1 metro por 1 metro (1 metro quadrado) em técnica: Acrílico sobre tela, logo chamam a atenção da garotada que se diverte,  junto aos adultos que entram em um verdadeiro “túnel do tempo” ao rever suas gostosas brincadeiras.
A “Brincadeira” já chegou até ao meio científico, onde seu filho Ivan Neto, que cursa o último período de Engenharia na UFRJ, elaborou explicações físicas para as mais diversas brincadeiras como: pião, balão, barquinho de papel...
Em junho de 2001 Ivan Cruz entra no mundo das Esculturas, onde concluiu sua primeira escultura em bronze “Pulando Amarelinha”, e até hoje fez cerca de 15 dessas brincadeiras, com aproximadamente 20 cm cada, e já esta trabalhando em esculturas em tamanho natural (cerca de 1,20m), para ambientar a Praça Américo Vespúcio, em Cabo Frio, num projeto em parceria com a prefeitura da cidade, Inaugurado dia 21 de julho de 2001 o Espaço Cultural Ivan Cruz, na galeria ArteBrasil.
Em 2002, a Prefeitura de Arraial do Cabo adquiriu a escultura “pulando carniça”, em bronze (tamanho natural), que foi instalada na praça Castelo Branco, no mesmo município.
Tem esculturas e pinturas expostas na Galeria Errol Flynn, em Belo Horizonte. No Rio de Janeiro: Funarte, Museu Nacional de Belas Artes e Museu da República são alguns dos espaços onde podemos encontrar suas “crianças brincando”.
Seu ateliê é aberto para visita agendada: 22 - 2647 2957 & 22 - 8812 6168


Textos extraídos do site:


http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/

O Amor e o Ódio num bate papo

Quem imaginaria que um dia o Amor e o Ódio se sentariam para dialogar? Mas, nesta vida louca, de vai e vem, de tantos encontros e desencontros, tudo pode acontecer. O fato ocorreu no dia em que um ser humano começou a questionar os seus valores. Nesse mesmo dia o Ódio combinou um encontro com o Amor para bater papo.
O lugar mais apropriado? Claro que foi o coração do ser humano indeciso. O Ódio correu a frente e enfeitou o lado da sua mesa todo de escuridão. O Amor depois chegou iluminando o local e tudo voltou ao normal.
- Qual o assunto? Perguntou o Amor.
- Meu prazer em terminar de destruir a vida desse idiota, humano burro! Respondeu o Ódio.
- Por que tenta descontar a inveja que tem de mim nos seres humanos, Ódio?
- Porque você é feliz e eu não gosto, também porque você tem uma fraqueza: deixa as pessoas o escolher. Eu me aposso do coração delas e faço elas te odiar. Eu adoro ver tua queda!
- As pessoas têm direito de escolher: o que é certo ou errado. O perdão, a misericórdia, o erro ou a busca a felicidade.
- Ouviu o que você acabou de falar Amor? É por isso que eu te odeio ainda mais. As pessoas têm que ser escravizadas, é por isso que eu domino o coração delas. Veja só esse idiota que estamos no coração dele. Fiz com que ele olhasse bastantes revistas de mulheres peladas e as escondessem, sufoquei-o com serviços, ganância e ambição de forma a não ter tempo para a esposa. Mas, o mais gostoso foi o fazer pegar a mulher com outro na cama! Agora estamos na parte melhor, naquela que você o deixa decidir e que eu domino absolutamente o coração dele. Por isso que o babaca está sentado sobre essa ponte, pensando em si suicidar, logo ele vai pular.
- Então foi pra isso Ódio? Pra me machucar mais uma vez tirando uma vida humana? Mas devo lembra-lo que esse humano é diferente, não será tão fácil você vencer o psicológico dele.
- Não me faça rir Amor! O otário já tá si atirando da ponte. E você ainda com esse papo de esperança!
- O que foi isso? Perguntou o Ódio.
- O ser humano falou alguma coisa, vamos ouvir. Respondeu o Amor.
- Eu sou jovem traído, mas o que ganharei tirando a minha vida ou a dela ou as nossas vidas? Se eu tirar a minha vida, ela não dará a menor importância e ainda irá tomar bebidas com o amante sorrindo da minha cara. Se eu tirar a vida dela, carregarei o peso da culpa pro resto da vida. Por outro lado se eu tirar nossas vidas não fará a menor diferença para a humanidade. Agora começo a enxergar o segredo do Amor, recomeçar e lutar para suprimir o Ódio. Mesmo que eu tenha que carregar a desconfiança comigo, não significa que o mundo acabou não significa que porque colhi espinhos não posso colher flores. Então esse é o segredo: lutar para dominar os monstros dentro do coração. A busca a felicidade é muito mais interna do que externa...
- Não, não pode ser: estou sumindo!
- É Ódio! Eu te falei que esse ser humano era diferente.
- Não pode ser, estou sendo suprimido por um humano tolo e idiota!
- Não Ódio, pela minha força que começa a renascer mais forte dentro dele. Tudo por causa da escolha que ele fez. Acabou Ódio!
É, você venceu desta vez, mas não descansarei, vou agora mesmo procurar outro ser humano frágil.


Gilson Silva de Lima

Versos a alguém...

Vejo teu esforço
(Sem música a dançar)
No universo das notas

Ele é mais afinado
Que o canto do sabiá.

Tua dedicação
Faz-me enxergar
(Que para chegar a algum lugar)
Às vezes é preciso mais do que se esforçar.

Ana Silva
Dona do lar,
Domingos Rodrigues,
Meu pai e minha mãe,
Todos nós a sonhar:
Você com a determinação a brincar
Eu continuo o mesmo a poetar.


Gilson Silva de Lima

“Tudo” que sei...

Não aprendi a cantar
Nem sei tocar,
A “única” coisa que sei fazer:
É rabiscar,
Os talentosos chamam de escrever.

Palavras que alguns irão ler.

São minhas emoções,
E pessoais opiniões,
De tudo que me cerca sem distinções.


Gilson Silva de Lima

2ª Reunião do Grupo de Pesquisa Observatório Musical do Tocantins


postado por Heitor Oliveira
A segunda reunião do Observatório de Educação Musical do Tocantins foi realizada no dia 28 de fevereiro de 2014, às 16 horas, na Sala 30, Bloco II, Universidade Federal do Tocantins, campus universitário de Palmas.

Presentes: Adriana dos Reis Martins, Carlos Alberto Moreira de Araújo Júnior, Heitor Martins Oliveira, Helda Soares de Assis Alves Araújo e Rubenildo Ferreira de Araújo.

A reunião foi convocada com a seguinte pauta:

1. Informes;
2. Discussões sobre textos;
3. Discussões sobre planos de trabalho;
4. Encaminhamentos e encerramento.

Heitor informou que, em breve, será realizado o cadastro do Observatório no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, esclarecendo que o cadastro ainda não foi feito para aguardar a consolidação da composição e impacto inicial do grupo.

Heitor informou ainda que não foi possível realizar a videoconferência nesta reunião devido à deflagração da greve dos técnico-administrativos na UFT.

Adriana informa sobre a inscrição de dois planos de trabalho do projeto de pesquisa sobre o ensino de música na educação de tempo integral do Tocantins no edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). No momento de realização da reunião, já havia sido divulgado o resultado de homologação das inscrições, sendo que o plano de trabalho de Rubenildo sob orientação de Adriana foi homologado e o plano de trabalho de Marcelo sob orientação de Heitor não foi homologado devido ao estudante encontrar-se no sétimo período do curso.

Em seguida foram realizadas discussões sobre o conteúdo dos seguintes textos:
Diretrizes Nacionais para a operacionalização do ensino de Música na Educação Básica (Parecer CNE/CEB n. 12/2013, aguardando homologação);
Música nas escolas: uma análise do Projeto de Resolução das Diretrizes Nacionais para a operacionalização do ensino de Música na Educação Básica (Luis Ricardo Silva Queiroz, Presidente da ABEM).
Após ressaltar que as diretrizes ainda aguardam homologação do Ministro da Educação, ou seja, ainda não estão em vigor, iniciou-se a discussão sobre suas peculiaridades e possíveis impactos. Uma das principais questões que chamou atenção foi o fato de o projeto procurar responder a lacunas da lei de obrigatoriedade do ensino de música, abordando questões como, por exemplo, a formação de professores. Os presentes ressaltaram que a proposta da ampliação na oferta de cursos de licenciatura em Música, por exemplo, teria impacto direto na realidade regional, tendo em vista que o Tocantins é uma das poucas, se não a única, unidade da federação que ainda não possui curso presencial ofertado por instituição pública nesta modalidade.

Em seguida, Adriana e Heitor apresentaram os planos de trabalho submetidos ao PIBIC, esclarecendo que se tratam de exemplos de delimitação de atividades mais específicas dos membros do Observatório dentro do projeto de pesquisa. Os dois planos de trabalho tiveram as seguintes características:

"Formação inicial e continuada de professores e o ensino de Música nas escolas municipais de Tempo Integral", que busca compreender o quadro atual e as dificuldades com relação a este tema.
"Educação de Tempo Integral e ensino de Música no Tocantins e suas políticas públicas", visando desvelar, a partir dos documentos nacional e institucional, os traços característicos da concepção do ensino da música, de política e gestão educacional que orientam o processo educativo da música nas escolas municipais da cidade de Palmas.
Foram definidos os seguintes encaminhamentos para as próximas reuniões:

A partir das leituras e sucessivas discussões, que os membros do grupo de pesquisa deverão delimitar seu interesse em termos de plano de trabalho a desenvolver;
Dar continuidade aos estudos bibliográficos introdutórios sobre educação musical;
Variar o dia da semana de realização das reuniões mensais, procurando favorecer a presença dos membros do Observatório;
Definição da próxima reunião para a última semana de abril, a ser convocada pelos líderes do grupo.

Não havendo mais nada a tratar, a reunião foi encerrada às 17 horas e 45 minutos.