domingo, 29 de maio de 2016

O que ainda sustenta...

No dia em que os laços de amor
Não mais existir
Em que as palavras não tiverem
Mais forças para fazerem prosseguir
A “liberdade” for retirada sendo enterrada
O “homem” a mais corrupta espécie violenta
Sustentada por uma pandemia em estado
De ganancia deixando alarmado
Qualquer “subalterno” preocupado
Todos que se consideram
Seres humanos inferiores
Se curvarem e aceitarem tal situação
Adorando “homens” que são feitos
De barro, folego de vida em matéria
De carne osso uma transformação
Como se fossem o Deus da criação
Abrindo mão de qualquer gotícula de resistência
Acreditarei com o coração
Cheio de pranto em falência
Que a raça que se dizia mais inteligente
Não passava de marionete manipulada
Por linhas de quem veio ao mundo
Apenas para conseguir seus objetivos
                                                        Através de aparências.  


                                                        Gilson Silva de Lima

Um sonho extenso...

Numa madrugada animada
Pelo som do galo e do meu ventilador
Minha cabeça por outros mares a navegar
A procura do homem que durante
Um período de tempo foi um sonhador
Que tolo acreditava que a humanidade
Algum dia poderia entender coletivamente
O significado do verbo amar!

Mas, infelizmente meu barco foi afogado,
Pelas ventanias e tempestades
Do impaciente tempo
Que me fizeram ver e sem querer
Mais entender
Que o meu almejado
Não era nada além que um fruto
Da minha ilusão!
Um sonho extenso para nesse mundo
Ser realizado!
O que dói e machuca
Meu incompreensível coração!


Gilson Silva de Lima

O império da manipulação...

De maneira nenhuma odeio o poeta
Mas não gosto de alguns tipos de linguagens
Impregnadas em seus poemas.

Da mesma forma não odeio meu semelhante
Mas não gosto da forma como ele
Pratica algumas ações.

Não odeio o homem como um todo
Só não aprovo seus atos egoístas e enganosos.


(...)


Gilson Silva de Lima