sábado, 24 de dezembro de 2016

...Perdeu a magia!



Sei que o Natal
É momento de alegria
Mas, tenho me dividido
Nesta data especial!

Observado que não
Vejo mais a magia
Que transformava o dia
Em algo fenomenal!

Apesar de tudo
Parecer funcionar normal
A realidade mostra
Uma banal comemoração!

Onde as festas e as bebidas
Celebram o ego pessoal
E eliminam a oportunidade
De unir a família em emoção!


Gilson Silva de Lima

Não mais falhar...



De vez em quando
Aqui e acolá uma oportunidade
Que com o tempo se perdeu
Mas, pra que chorar se a vida
Segue sua rotina normal
Caminhando em alta velocidade
Transformando o espaço natural e emocional
E fazendo novos horizontes surgirem!
É, o apego ao passado tem que ser superado
As janelas abertas para que se possa
Vislumbrar o futuro incerto
Planejando como não “mais falhar”
Quando uma nova chance surgir
Seja lá em qual área do conhecimento
Resumidamente, profissional ou emocional.


Gilson Silva de Lima

Não importa...



Ele sempre era um estudante criticado
Tinha tempo demais para os livros
E de menos para a vida pessoal.
Só não sabia que sua obsessão
Por leitura lhe daria alto conhecimento
Mas, não lhe ensinaria a linguagem do coração!
Então, abandonou tudo e resolveu
Conhecer algumas paixões que o marcaram
Novamente foi criticado.
Xingado de raparigueiro preguiçoso
Decepcionado resolveu trabalhar
Em um emprego remunerado
Conheceu ali a pressão que o sistema
Capitalista exerce sobre as empresas
E a pressão que a empresa exerce sobre o colaborador!
Várias vezes criticado!
Criticado pelos novos vizinhos de solteiro e cutião!
Indignado resolveu arrumar
Uma esposa para lhe fazer companhia
Mas, a carga horária de trabalho excessiva
Para cobrir o aluguel no final do mês
Tiraram-lhe o tempo de dedicação a esposa
Criticado, praguejado, xingado e humilhado pela esposa!
No final da vida,
Uma lição para o neto que estava triste
Por ter sido desprezado pela empresa
A qual trabalhou 15 longos anos.
“Filho, não importa o que a gente faz neste mundo
Ou as maneiras pelas quais se faz,
Quase ninguém reconhece”.



Gilson Silva de Lima