BIOGRAFIA DO ARTISTA PLÁSTICO
IVAN CRUZ
O artista Plástico Ivan Cruz
nasceu em 1947 nos subúrbios do Rio de Janeiro, e brincava pelas ruas de seu
bairro como toda criança...
Apesar de amante da Arte,
enveredou-se pelo caminho do Direito e se formou em 1970, mas nunca deixando de
lado a pintura, o que mostrou frequentando a Sociedade Brasileira de Belas
Artes nos anos 60 e visitas constantes ao MAM e ao Museu Nacional de Belas
Artes. Em 1978 troca o sucesso financeiro do Rio pela beleza natural de Cabo Frio:
o sol, o mar e seus frutos contagiam seu espírito.
No ano de 1986 resolve abandonar
a advocacia e se dedicar integralmente à produção artística, e lembra que
quando jovem, a primeira pintura que conheceu foi de Portinari em sua fase
geométrica. A sua preocupação foi sempre com a criação e não com a cópia ou
engajamento em alguma Escola já criada. Ingressa na Escola Brasileira de Belas
Artes (hoje EBA) da U.F.R.J., frequentando seus bancos escolares pelo tempo que
julgou necessário. Sempre acreditou ser o ecletismo a sua unidade, querendo
sempre criar e não copiar apenas.
Passou a fazer uma série de
exposições em Cabo Frio e demais municípios da Região dos Lagos, além do Rio de
Janeiro, sempre com estilos diversos a cada exposição, passando por temas abstratos
e figurativos, das mais diversas variações de sua expressão pessoal.
Em 1990, se preparando para uma
exposição em Portugal, Ivan Cruz pintou seus primeiros quadros com temas de sua
infância, mais precisamente suas Brincadeiras. O sucesso foi tão grande por
aqui, que ele cancela sua exposição em Portugal e expõe em várias cidades da
Região dos Lagos e no Rio de Janeiro.
Passou a retratar em suas telas:
piões, crianças pulando corda, jogando bola-de-gude, pulando amarelinha,
soltando pipa, pulando carniça e muito mais...
De 1990 até hoje, Ivan Cruz
pintou cerca de 600 quadros, retratando mais de 100 brincadeiras distintas, e
chamou essa série de “Brincadeiras de Criança”, que cresceu de tal forma sua
expressão e repercussão que se transformou em um projeto, pois passou a reunir
em suas exposições não só os quadros, mas os brinquedos retratados, oficinas de
brincadeiras e confecção de brinquedos, contadores de história, além de uma
ambientação com músicas da época, como cantigas de roda...Tudo nascido do sonho,
da saudade e da vontade de fazer com que todos voltassem a brincar e as
crianças de hoje aprendam o verdadeiro espírito dessa arte que está sendo
deixada de lado hoje em dia.
Ivan Cruz baseia seu trabalho na
frase que criou: “A criança que não brinca não é feliz, ao adulto que quando
criança não brincou, falta-lhe um pedaço no coração”.
Sucesso total, o projeto vem
crescendo com inúmeras exposições em várias instituições e espaços culturais,
sempre ganhando força e aplausos das mais diversas camadas sociais e
profissionais, por apresentar como importante ferramenta para as áreas de
Arte-educação, Pedagogia, Educação Física, Música, Psicologia Infantil,
Literatura entre outras, sempre servindo também como disseminador das Artes
Plásticas no público em geral.
Em 1999, a Telemar, reproduziu
oito telas suas em cartões telefônicos, numa produção de mais de um milhão de
cartões na série “Brincadeiras de Criança”.
Ivan tem como objetivo divulgar o
máximo possível esse seu resgate ao lúdico, à imaginação, quer incentivar ao
máximo o desenvolvimento real das nossas crianças no feliz mundo das
brincadeiras, fugindo dos custos e problemáticas urbanas que esse público tanto
sofre nos dias atuais, confinadas a play-ground, ao à frente de computadores,
TVs e videogames, desacostumadas ao convívio coletivo e ao desenvolvimento
motor proporcionado por tais jogos infantis de outrora.
Hoje as imagens criadas por Ivan
Cruz, podem ser vistas em camisetas, imãs de geladeira, jogo da memória,
gravuras e diversas aplicações destas, pois todos devem ter acesso à Arte e à
tão rico tema. Compôs também uma música, que tem letra do artista e música de
Marcos Vinícius com esse tema.
Suas telas são de cores fortes e
variadas de cerca de 1 metro por 1 metro (1 metro quadrado) em técnica:
Acrílico sobre tela, logo chamam a atenção da garotada que se diverte, junto aos adultos que entram em um verdadeiro
“túnel do tempo” ao rever suas gostosas brincadeiras.
A “Brincadeira” já chegou até ao
meio científico, onde seu filho Ivan Neto, que cursa o último período de
Engenharia na UFRJ, elaborou explicações físicas para as mais diversas
brincadeiras como: pião, balão, barquinho de papel...
Em junho de 2001 Ivan Cruz entra
no mundo das Esculturas, onde concluiu sua primeira escultura em bronze “Pulando
Amarelinha”, e até hoje fez cerca de 15 dessas brincadeiras, com
aproximadamente 20 cm cada, e já esta trabalhando em esculturas em tamanho
natural (cerca de 1,20m), para ambientar a Praça Américo Vespúcio, em Cabo
Frio, num projeto em parceria com a prefeitura da cidade, Inaugurado dia 21 de
julho de 2001 o Espaço Cultural Ivan Cruz, na galeria ArteBrasil.
Em 2002, a Prefeitura de Arraial
do Cabo adquiriu a escultura “pulando carniça”, em bronze (tamanho natural),
que foi instalada na praça Castelo Branco, no mesmo município.
Tem esculturas e pinturas
expostas na Galeria Errol Flynn, em Belo Horizonte. No Rio de Janeiro: Funarte,
Museu Nacional de Belas Artes e Museu da República são alguns dos espaços onde
podemos encontrar suas “crianças brincando”.
Seu ateliê é aberto para visita
agendada: 22 - 2647 2957 & 22 - 8812 6168
Textos extraídos do site:
http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/
Parabéns! É disso que a criançada gosta. Liberdade, criatividade e muito espaço pra brincar e curtir de montão essa belíssima arte. Vc conseguiu perpetuar essas brincadeiras maravilhosas. Deus te abençoe, Ivan Cruz. Admiro muito sua contribuição para fazer essa criançada mais feliz.
ResponderExcluirE também gosto muito da arte inspiradora. E o que me chama a atenção no trabalho do Ivan Cruz é exatamente ele tentar resgatar valores que hoje estão praticamente perdidos. Essas brincadeiras fizeram parte da minha infância. Mas, hoje em dia elas estão praticamente mortas. Como diz um amigo meu, as crianças de hoje já nasce chorando pelo um celular. Nada contra a tecnologia, só contra a forma que ela é usada em alguns casos.
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